segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Texto Alheio...

Recebi um texto essa semana, e perdi algumas horas lendo e relendo, acho que umas 4 ou 5 vezes ao dia. Analisar de forma diferente cada ponto e tentar enxergar de uma outra visão algo mais profundo, mais sensato pra minha vida. Gostei do texto, fala da realidade do ser humano em não se contentar com o que possui, de almejar sempre mais, mesmo que não saiba como usufruir de tal bem. É como se você não desse o valor devido ao que tem, esperando que na próxima esquina algo muito maior vai cair no seu colo... e saber que não é bem assim...

O texto citado acima é este abaixo. Achei bem direto e de fácil entendimento... mas se você for meio louco como eu, leia algumas vezes durante o dia e você vai achar algumas coisas novas a cada virgula e parágrafo.




De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo!!!

Um comentário:

  1. To lendo pel primeira vez e ja estou tentada a postar no meu blog tambem...
    Vou reler, talvez amanha, por hoje ja deu!
    To numa fase engracada, de pensar sobre o que tenho, mas principalmente sobre o que perdi. E isso inclui tempo, sorriso, idade, sonhos, realizacoes.
    Assim vamos levando a vida, com todos os seus gostos e desgostos. O bom mesmo é tentar ser feliz todo dia, pelo menos um pouco. Com um pouco de amor, de dinheiro, de saude. Tudo misturado. Pelo menos um pouco por dia. Como um copo bem gelado de Coca-cola na hora do calor. mesmo que seja Coca Zero!
    Boa semana,
    Bjs,
    Ps.: Sabe de quem é esse texto?

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